Como é feita a análise de crédito para o consórcio?

Sempre que alguém quer adquirir um bem (um imóvel, uma motocicleta, um automóvel, etc.) e busca ajuda de instituições financeiras para isso, precisa passar por uma análise de crédito. No consórcio, não é diferente, ainda que haja algumas particularidades.

 

Essa análise é importante para dar segurança jurídica à operação, para que a instituição financeira identifique que você tem condições de pagar as parcelas e para que você não se torne inadimplente. No caso do consórcio, também é essencial para a manutenção da saúde financeira do grupo do qual fará parte.

 

Como funciona?

 

Em um consórcio, a análise de crédito é feita em dois momentos: na adesão ao grupo da cota e na contemplação.

 

Para que isso aconteça, primeiro é preciso realizar uma simulação do bem. Você identifica o valor da carta de crédito que precisa para adquirir o seu bem e depois divide o montante pela quantidade de meses que deseja pagar. Um especialista em consórcio apresenta qual é a modalidade mais interessante para o seu caso.

 

Na sequência, a administradora do consórcio irá identificar se você tem condições de se comprometer com aquela parcela, sem ultrapassar 30% dos seus rendimentos mensais. Além de documentos pessoais (em caso de pessoa física) e da empresa (pessoa jurídica), são solicitados documentos que comprovem a renda. Entre eles:

 

  • Holerites;
  • Carteira de Trabalho;
  • Extratos bancários;
  • Declaração de Imposto de Renda;
  • Balanços patrimoniais;
  • Comprovantes de receita;
  • Declaração de resultados do exercício;
  • Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica;

 

Para cada caso, é exigido um grupo de documentos da relação acima. 

Depois de enviar os necessários, a administradora vai fazer a avaliação de cada um deles para entender a viabilidade de liberar o crédito. Se o crédito for aprovado, você entra para o grupo de consórcio.

A segunda análise de crédito

 

Em um consórcio, você pode ser contemplado com sua carta de crédito nos sorteios ou na oferta de um lance. Como isso pode levar meses ou anos,  precisa passar por uma nova análise de crédito, que costuma ser mais rigorosa que a primeira.

A administradora vai checar a documentação enviada anteriormente (na maioria das vezes, é preciso atualizar) e também identificar se você consegue se comprometer com o saldo devedor da cota

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